Quando conquistar o mundo significa perder tudo

"La La Land" não é apenas um musical sobre sonhos é um lembrete melancólico de que, às vezes, realizar nossos maiores desejos exige abrir mão do que mais amamos.

Desde os primeiros passos de dança nas ruas de Los Angeles até o silêncio agridoce do último olhar trocado no bar de jazz, La La Land constrói uma narrativa onde o brilho do sucesso contrasta com a sombra das renúncias. Mia, aspirante a atriz, e Sebastian, músico apaixonado por jazz, compartilham um amor genuíno, forte, mas finito não por falta de sentimento, mas por excesso de ambição.

Ambos carregam consigo o peso de sonhos grandes demais para caber em uma vida a dois. E é justamente essa tensão que sustenta o filme: o equilíbrio instável entre o que queremos ser e com quem queremos estar.

O Conflito Entre Sonhos e Amor

Um dos temas mais poderosos de La La Land é a tensão entre o amor e os sonhos pessoais. Mia e Sebastian se apaixonam no momento mais vulnerável de suas vidas: quando ainda estão lutando para encontrar seu lugar no mundo artístico.

Mas, à medida que seus caminhos se tornam mais claros e suas carreiras começam a florescer, também floresce o dilema: como manter vivo um amor quando cada passo rumo ao sucesso os afasta um do outro?

Amor ou ambição?

O filme levanta uma pergunta que ecoa no coração de qualquer sonhador:
Vale a pena alcançar o topo, se para isso precisamos deixar alguém para trás?


Mia conquista seu lugar em Hollywood. Sebastian abre seu próprio clube de jazz. Ambos vencem. Mas também perdem. Perdem-se um do outro.

A sequência final, aquela em que vemos como teria sido a vida dos dois juntos, nos esmaga com sua doçura impossível. Não é uma punição, não é arrependimento. É apenas a realidade: escolhas trazem consequências. E nem sempre é possível ter tudo.

O sucesso, esse impostor sedutor

Vivemos em uma era que glorifica a conquista, o destaque, a vitória individual. Mas pouco se fala do preço silencioso que muitas vezes vem junto: a solidão, a distância, a perda de conexões significativas.

La La Land não condena o sucesso. Ele só nos lembra que ele tem um custo. E que às vezes, esse custo é um amor que poderia ter sido mas que o tempo, o destino e a ambição decidiram congelar no passado.

Fubá

É agridoce viver!

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